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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Contos - Por favor, pela porta dos fundos!


O sexo anal é tratado como vilão e discutido de forma delicada. Afinal, parece promíscuo apenas mencionar a palavra, quem dirá praticar. Além disso, pode provocar dores e desconforto capaz de eliminar qualquer chance de prazer. Mas assim como existem aquelas que não gostam do sexo anal, existem outras quem vestem a camisa; “Por favor, entre pelos fundos”. A maioria admitiu que o grande barato do sexo anal é a sensação de estar fazendo uma coisa que tanta gente (mulheres, principalmente) acha errada, feia, suja. Conheça histórias de mulheres doidas por sexo anal.

"Acho que nasci com talento pra coisa. Desde a adolescência eu me imaginava praticando sexo anal. Aos 17 anos, eu já não era mulher de fazer ou deixar de fazer alguma coisa por medo do que os outros iriam pensar. Foi minha primeira experiência. Era virgem de tudo e de repente pintou um clima irresistível. Apesar da nossa inexperiência, com ele foi melhor do que com todos os parceiros que tive depois. Porque, como nós dois éramos virgens, não usávamos camisinha; então, dava para sentir o calor do esperma. Fico toda, todinha arrepiada só de lembrar... Estávamos tão excitados e sintonizados um com o outro que não perguntei o que ele pretendia nem ele me perguntou se podia: simplesmente aconteceu e foi fantástico. Não senti um pingo de dor e os orgasmos que tive mais tarde, com penetração vaginal, nunca chegaram perto daquele. Pra mim, relação completa é com sexo anal. Só tem um porém: preciso estar apaixonada. Senão, nem pensar. É íntimo demais para fazer por simples empolgação e tesão". Marta 25 anos

"Olha, não sou nenhuma deusa, mas tenho um traseiro que deixa os homens loucos. Seria uma anta se não tirasse proveito disso. Desde adolescente, percebi que essa era a vantagem que eu levava sobre a concorrência. Quando ia à praia, com o biquíni bem enfiado atrás, os caras não me davam sossego um minuto. Adoro ser desejada. Por isso, aprendi a fazer na cama o que as outras têm vergonha ou medo de fazer. Aprendi mesmo: li tudo a respeito, pratiquei sozinha, usando primeiro os dedos, depois pênis artificiais cada vez maiores. Tenho uma amiga que fica horrorizada quando conto minhas noitadas, mas bem que gosta de ouvir, a hipócrita. Sei que ela acha que é coisa de vagabunda, mas também sei que daria a vida para ter coragem de fazer igual. Isso de ‘Só faço por amor’ é desculpa esfarrapada do mulherio, sinal de que não pegaram o espírito da coisa. Para a maioria, ficar de quatro é humilhante, é a entrega total, coisa que não se deve permitir a qualquer um. Mas quem disse que tem de ficar de quatro? Já experimentei essa posição, mas a minha preferida é ele deitado de costas e eu por cima, dominadora, assumindo o controle. Às vezes, até amarro os braços dele na cabeceira da cama. Pode ser mais poderoso? Tudo é uma questão de ponto de vista.” Maria Carolina 30 anos

“Dizia-se antigamente que homem se pega pela boca, mas pode apostar que não é bem por aí, por isso sempre fui adepta e morri de rir ao perceber os rodeios que meu marido fazia para tocar no assunto. Tadinho, cheio de dedos pra não me assustar; nem imaginava que eu já tinha uma respeitável quilometragem. Claro que não abri o jogo na hora, mas bastou a gente transar duas ou três vezes pra ele perceber que eu estava longe, a verdadeiros anos-luz, de ser inexperiente. Ficou meio ressabiado, deu para perceber, mas gostou. Não é toda mulher que faz isso, então quando eles encontram, é a glória, embora ao mesmo tempo se preocupem: ‘Epa!, com essa aí não posso vacilar’. Acho excitante sentar no colo dele de costas. Assim a penetração é bem profunda. Curto muito deitar de bruços com um ou dois travesseiros ajudando a levantar o bumbum: fico com as mãos livres para usar um vibrador no clitóris. Outra deliciosa, mas que tem um nome horroroso, é a posição ‘frango assado’ (ou ‘missionário pervertido’, bem mais criativa e sacaninha): um de frente para o outro, com as minhas pernas apoiadas nos ombros dele. Para quem está iniciando, acho ideal porque a penetração não é tão profunda. Só tem um problema: se o homem não for pelo menos razoavelmente bem-dotado, a coisa complica, não funciona. Agora, se estou a fim de muito carinho, nada como a ‘colherzinha’, os dois deitados de lado, bem agarradinhos, porque ele pode ao mesmo tempo me masturbar e acariciar os seios.” Ana Flávia, 32 anos

Interessante! Mas o papo sobre a dor não é conversa fiada, muita mulher tenta com a maior da boa vontade e não há jeito. Usam toneladas de vaselina, compram carregamentos de lubrificantes anais dos mais variados sabores e consistências nas sex shops, até se previnem passando uma pomada à base de xilocaína, e mesmo assim a dor não permite que o pênis entre mais do que 1 ou 2 centímetros. Então cidadão, se sua garota sofre com isso, procure ser mais compreensível e deixá-la a vontade. Porque quando for o momento dela, tudo vai rolar com naturalidade e os dois vão ganhar com isso.

7 comentários:

  1. Amei o post! Bem interessante os depoimentos, me deu até um pouquinho mais de coragem... hihihi

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    1. Isso aê! Tomara que possa inspirar muitas mulheres. Bjos

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  2. Este é o chamado "território proibido" e por isso acaba sendo tão prazeroso. Sexo anal tem seus defeitos, principalmente porque em função da ansiedade da maioria dos homens, existe uma tendência muito grande de que a parceira sinta apenas dor. Então, mesmo que a mulher esteja relaxada, se o homem não estiver devidamente controlado, a coisa tende a sair dos eixos. Mas a partir do momento que o homem consegue dominar sua ansiedade e transferir à parceira o relaxamento e confiança necessários a uma boa penetração, o resto é curtir muito e aproveitar o momento.
    Tem dois aspectos que também são extremamente importantes em relação a isto: 1) a higiene feminina, que é indispensável para estas ocasiões. E 2) a necessidade de uso de um lubrificante a base de água - KY, por exemplo (já que a vaselina, por exemplo, pode provocar a ruptura do preservativo).
    E há de fato um universo muito limitado das admiradoras e amantes do sexo anal, exatamente por conta de uma série de mitos que foram se disseminando ao longo dos anos. Mas a intensidade do orgasmo anal é incomparável à do orgasmo vaginal. E pouquíssimas das mulheres conseguem alcançar esse auge....

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    1. Muito obrigada pelo comentário Paladino, espero que muitos homens pensem assim também. Acredito que dessa forma o mulherada pode se soltar mais e se divertir durante o sexo anal, que hoje ainda é um tabu para muitas. Abraço!

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    2. Sempre à disposição. E é interessante às mulheres conhecerem também essa prática porque ela pode ser satisfatória tanto aos homens quanto às mulheres. E é inacreditável o quanto a maioria dos homens são fascinados por essa prática (apesar de poucos entenderem de fato que se é para ser bom para ambos, não precisa "colocar tudo" de uma vez. Movimentos graduais e lentos na etapa inicial farão com que se ganhe a confiança da parceira e a partir daí é que a coisa se intensiffica)...

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  3. Adoro esse tipo de papo. Acho que deveria ser conversado mais abertamente. Muita gente hoje leva o sexo anal como tabu. E muita gente não sabe que o sexo anal pode ser muito prazeroso.

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    1. Vou abordar mais vezes esse tema Rafael, percebo que teve muito sucesso... Fico feliz em ajudar as pessoas a tirarem suas dúvidas e principalmente inspirá-las atráves dos contos. Participe sempre!

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